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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Muda, Sergipe! Aquidabã vai às ruas

Aquidabã no dia 26 de Junho de 2013 deu sua contribuição positiva para a democracia e cidadania a  Juventude, estudantes, trabalhadores, MST,  professores e representantes de entidades sindicais como SINTSE e SINDABÃ  foram as ruas em apoio as manifestações que estão ocorrendo em todo o país, a manifestação foi intitulado #Vem Pra Rua Aquidabã.

 Na oportunidade foram reivindicados mais qualidade na Segurança, Educação, Transparência, Saúde, Reforma Politica, solidariedade  aos produtores rurais da nossa cidade que foram prejudicados pelo simples motivo que Aquidabã não ter decretado estado de emergência que os impediu de fazer empréstimos foi comemorada a queda da PEC 37, manifestado repúdio a PEC 33, e comemorado outras vitórias já conquistadas graças  manifestações que tomaram conta do país.
 Alunos dos Colégio Estaduais reivindicaram mais uma vez a nomeação de seus novos diretores, pois a meses estão sem diretor em seus colégios como o Francisco Figueiredo e Milton Azevedo, e melhoria na qualidade de ensino. 
Aquidabã se mostrou antenada no que vem acontecendo a nível nacional e não poderia ficar de fora deste amplo debate sobre a melhoria dos serviços públicos e fim da corrupção.
 Manifestação essa que tomou as ruas de forma ordeira e pacifica e que repercutiu muito positivamente na cidade  e nas redes sociais  onde teve uma ampla repercussão, foram compartilhadas as fotos da manifestação que circulou pela grande rede até a  pagina Aracaju, Como eu vejo compartilhou uma foto em apoio a manifestação, pagina essa que vem fazendo uma ampla cobertura das manifestações em Aracaju.  
 Apos o termino do ato durante a  noite outro grupo de estudantes também saíram as ruas para fazer mais reivindicações e dar sua contribuição para um dia em que Aquidabã deixou sua marca neste momento histórico que o nosso país vive. 

sábado, 22 de junho de 2013

Prof: Elia Barbosa lança o Livro "TENICE E SUA HISTÓRIA"

 Na noite de sexta-feira dia 21 de junho, foi lançado no Memorial Cantor José Augusto o Livro Tenice e sua História livro este que é fruto das pesquisas feitas na cidade de Aquidabã Sergipe  pela Professora Elia Barbosa de Andrade que é professora na Unit-Universidade Tiradentes. 
Foto: da esquerda para a direita, Prof. Albertino,
 Dona Edvan, Claudieny e Dona Tenice
 Contando a história de uma mulher guerreira, alegre que cuidou  da casa e da família, uma mulher lutadora e trabalhadora, que sempre viveu no campo, e  na lida do gado aprendeu aboiar, que é um canto nordestino utilizado pelos vaqueiros na lida com o gado.  Contando a história de vida desta cantora de aboio de nossa cidade e que hoje já faz parte do patrimônio cultural imaterial de Aquidabã a professora Elia da mais uma vez uma grande contribuição na preservação de nossa cultura ela que já lançou vários outros livros como o Livro Aquidabã em Versos .
 A no evento de lançamento estavam presentes, o Professor Albertinho que é uma pessoa que luta firmemente pela manutenção da cultura de nossa cidade, o Professor Jackson que também é escritor e também já lançou o um livro, teve também a presença da vereadora Tânia de Valter, da Professora Dona Edvan do Colégio Renovado, do secretario municipal de Saúde Moises que também esteve presente, Sr. Daniel pai de Danielzinho, Prof. Claudiney que também é historiador e que luta também pela preservação da nossa história e cultura. Também estavam presentes os familiares e amigos de Dona Tenice e claro a estrela da noite a própria Dona Tenice a homenageada juntamente com seu esposo Afonso /Bidú /.

O livro conta a história contada em versos  e como bem explicou Elia ele tem traços característicos do cordel mas não se classifica como tal, tornando o trabalho rico em detalhes tornando - se  prazeroso para a leitura, trabalho construído e feito atreves de informações cedidas pelo próprio casal. 

  No final do evento foi feita uma grande festa já que a Dona Tenice estava aniversariando, completando mais uma primavera, 80 anos de muita luta, história e claro de alegrias, e não poderia vir presente melhor do que um livro contando a sua história.






Foto: da esquerda para direita, prof. Elia, Prof. Clauidiney e Dona Tenice 

Fotos: Prof. claudney

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A importância da agricultura familiar na alimentação escolar


Camponesas do MCP fazem entrega de alimentos pelo Pnae em Catalão (GO)
Apesar de ter mais de 50 anos de existência, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) só teve seu marco legal [Lei 11.947] sancionado em 2009, graças à mobilização da sociedade civil, sobretudo por meio do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). A disputa travada no Senado não foi fácil, devido à força de setores privados das indústrias de alimentos, refeições coletivas e da bancada ruralista que tentaram, mais uma vez, monopolizar o mercado institucional da alimentação escolar.
Com a lei algumas conquistas foram atingidas, como o reconhecimento da alimentação como um direito humano e a obrigatoriedade de que no mínimo 30% dos recursos sejam destinados à compra de alimentos da agricultura familiar através de chamadas públicas de compra, com dispensa de licitação. O PNAE garante a alimentação escolar dos alunos da educação básica em escolas públicas e filantrópicas. Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos para contribuir na aprendizagem e rendimento, bem como promover hábitos alimentares saudáveis
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão responsável pelo programa, a união repassa a cada dia letivo aos estados e municípios R$ 0,30 a R$ 1,00 por aluno, de acordo com a etapa de ensino. O investimento é calculado com base no censo escolar do ano anterior ao atendimento. A sociedade acompanha e fiscaliza o programa por meio de conselhos, do tribunal de contas e do ministério público, dentre outras instituições. O orçamento de 2012 atingiu R$ 3,3 bilhões para beneficiar cerca de 45 milhões de estudantes, sendo que aproximadamente R$ 900 milhões devem ser direcionados para a compra diretamente da agricultura familiar. A liberação do orçamento de 2013 está previsto para meados de janeiro, com estimativa de cerca de R$ 3,5 bilhões, o que significa R$ 1 bilhão para a agricultura familiar.
O cardápio a ser oferecido às escolas e os procedimentos para aquisição pública de alimentos também foram alterados pela lei. A comida deve levar em consideração a produção local, a sazonalidade e conter alimentos variados, frescos e que respeitem a cultura e os hábitos alimentares saudáveis, como frutas três vezes por semana. Só podem comercializar com o PNAE os agricultores que possuem a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). Até julho deste ano, cada agricultor poderia comercializar até R$ 9 mil por ano para o programa, mas a partir da resolução nº 25, do FNDE, o limite passou para R$ 20 mil. A mudança é fruto de um acordo com as mulheres do campo durante a Marcha das Margaridas, segundo a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF). As prefeituras e secretarias estaduais são obrigadas a publicar os editais de compras dos alimentos em jornais de circulação local ou na forma de mural em lugar público.
De acordo com o estudo realizado em 2010 pelo FNDE em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), no qual foram encaminhados para as secretarias municipais e estaduais de educação 5.565 formulários, com resposta de 3,136 (14 estados), as regiões sul e sudeste lideram o ranking de compra da agricultura familiar. No sul, mais de 50% dos municípios que responderam compram da agricultura familiar, enquanto no norte apenas 15%. Os gestores da educação apontam como desafio, por município: a falta de DAP das organizações (557), dificuldade de logística (1.094), falta de informação dos atores envolvidos (701), etc. As hortaliças, legumes e verduras, seguidas das frutas, lideram as compras, e as gorduras e óleos com os orgânicos e cereais são os menos comprados. Até o fechamento da matéria o FNDE não disponibilizou dados mais atualizados.
Críticas e elogios da sociedade
Segundo a presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Pacheco, o PNAE é extremamente relevante e incorporou no seu novo marco legal elementos importantes, como o conceito de alimentação adequada. Segundo ela, o fundamental é o fortalecimento da agricultura familiar e camponesa para o processo da transição agroecológica no país.
“Essa política reforça o papel da agricultura familiar e reconhece que esses agricultores e agricultoras produzem alimento de qualidade, além do fato que eles têm direito a participar da política e vender a produção local dispensando o processo licitatório pelas chamadas públicas. Por outro lado, essa política inovadora traz também seus limites e dificuldades. Em muitos locais do Brasil as prefeituras ainda não estão fazendo essas chamadas públicas, e o processo licitatório acaba prevalecendo. Esse problema é bastante complicado”, pontuou.
De acordo com o FNDE, o órgão tem acompanhado a publicação das chamadas públicas através do Portal da Rede Brasil Rural (RBR), ferramenta implantada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para divulgá-las nos municípios e estados. O Projeto Nutre, também do MDA, tem desenvolvido ações de capacitação com os agricultores familiares interessados em vender para o Pnae para aproximá-los dos gestores e facilitar o processo de aquisição. Há também a capacitação nos Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição Escolar (CECANES), que têm parceria com 7 universidades. No que diz respeito ao monitoramento da gestão, segundo o FNDE, está em processo de implantação o Sistema de Prestação de Contas online, que deve aprimorar o acompanhamento das chamadas públicas.
O Pnae tem servido de exemplo para outros países, como São Tomé e Príncipe, na África, onde os produtos locais, como o leite de cabra, estão sendo reincorporados ao sistema alimentar de modo a favorecer gerações que foram acostumadas a consumir produtos importados. Mas, por outro lado, existem desafios.
De acordo com Vanessa Schottz, do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a lei de alimentação escolar traz uma estratégia de segurança alimentar e nutricional proporcionando a oportunidade de aproximar os circuitos de produção e consumo. É uma política que tem muitas potencialidades, tanto para a agricultura familiar quanto para a agroecologia, complementou. O programa é também uma oportunidade para identificar bloqueios na ponta do acesso dos agricultores às políticas públicas, segundo ela.
“A questão da comercialização é muito importante, mas não pode andar sozinha. É necessário políticas voltadas para o financiamento da produção, e que essa forma de financiamento seja adequada a um modelo de produção sustentável com base na agroecologia. Um modelo de financiamento acessível para as mulheres, os extrativistas, os quilombolas, indígenas, da mesma forma que a assistência técnica vá também em direção à agroecologia”, sugeriu.
Um dos principais problemas identificados por especialistas do tema, movimentos sociais e agricultores é a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que viabiliza a inserção dos agricultores familiares a qualquer política pública.
O entendimento é que da forma que está estruturada ela dificulta o acesso às documentações para entrar no programa, sobretudo para mulheres, quilombolas, indígenas, etc. Outra questão é como desvincular o acesso de políticas de comercialização, como o PAA e o Pnae, do acesso ao crédito. “É preciso pensar outro instrumento que identifique os agricultores familiares, e que os habilite a acessar programas como estes sem regras tão restritivas”, afirma Schottz.
A DAP é obrigatória para acessar linhas de crédito, políticas públicas de assistência técnica, seguro, incentivo à comercialização, dentre outros mecanismos. É fornecida gratuitamente e emitida por órgãos credenciados pelo MDA, e tem validade de seis anos. A Secretaria de Agricultura Familiar (SAF/MDA) informou, por meio de sua assessoria, que está ciente de todas as dificuldades envolvidas no processo de emissão de DAP, e que ele vem sendo aperfeiçoado ao longo de tempo. Esse procedimento teve início em meados de 2001 e, de acordo com o órgão, as alternativas para emissão evoluíram do formulário em papel para emissão via internet.
“A DAP é da família e não da pessoa. No desenho da base de dados foram considerados todos os aspectos teóricos e analíticos que envolvem a identificação e qualificação de pessoas e unidades familiares. Existem normativas, como as Resoluções do Conselho Monetário Nacional e a própria Lei da Agricultura Familiar – Lei 11.326 – que estabelecem os parâmetros a serem considerados na qualificação dos agricultores familiares. A SAF os considerou ao estruturar a base de dados de DAP. E as políticas públicas dirigidas aos agricultores familiares implicam quase sempre em subvenção econômicas e, portanto, passível de responsabilização dos gestores, por parte dos órgãos de controle”, informou.
Outra questão apontada por Schottz é que há também uma tradição longa no Brasil de compra centralizada através de licitação, o que acaba favorecendo as grandes empresas. Daí a importância da chamada pública, que possibilita a compra da agricultura familiar. Mas ainda há dificuldade de entender essa diferenciação, pois a lógica dos editais passa a ter uma seleção que não vai ao encontro do menor preço, como de costume. O modelo do PAA, com um preço de referência tabelado, faz com que os alimentos que chegarão às escolas sejam definidos pela questão da segurança alimentar e do desenvolvimento local, por exemplo, pautados pela agroecologia. Assim evita disparates como a compra do pescado, que é típico do Rio de Janeiro, importado da Argentina para a alimentação escolar carioca. E a licitação dá margem à monocultura, pois fortalece a lógica da produção em grande escala.
Experiências do Pnae
Paulo Lourenço tem 58 anos e é agricultor em Espera Feliz, na zona da mata de Minas Gerais. Trabalha com o Pnae há três anos, foi um dos primeiros camponeses a entregar através da Cooperativa da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz (Coopfeliz). Ele planta banana, alface, couve, brócolis, mandioca e faz polpa de fruta, dentre outros alimentos. Leva tudo para a cooperativa, que exige alimentos agroecológicos para de sua sede distribuir às escolas. Consegue em torno de R$ 1.000,00 por mês com essa venda. Paulo diz que nunca teve problema com os cadastros ou qualquer papelada por conta da cooperativa, mas tem críticas e sugestões para o governo.
“Ajuda muito o agricultor, porque de outra maneira não vendia. O problema é que a gente só recebe 30 dias depois, porque até a Cooperativa não tem dinheiro para pagar. E tem vez que até passa um pouco mais. Levamos para a cooperativa, que repassa para as escolas, mas a entrega seria maior se tivesse um carro para buscar na roça. Muita gente tem dificuldade com isso. O governo poderia também ajudar mais com as sementes e o maquinário, além de ampliar os projetos para as hortas”, observou.
No Mato Grosso já ocorreram alguns entraves no acesso dos agricultores, pois saíram chamadas com produtos que não eram produzidos na região. De acordo com Fátima Aparecida, da ONG Fase, que assessora os grupos agroecológicos na região, por isso é importante um processo pedagógico junto aos agricultores e o diálogo com o governo. Ela explica aos camponeses o que é uma chamada pública, e faz contatos com as secretarias e a nutricionista para conhecer os cardápios da prefeitura e começar o diálogo das organizações com os gestores públicos.
“Para que eles entendam que às vezes é preciso mudar o cardápio, adequar para que os agricultores digam o que estão produzindo naquela época. Às vezes os agricultores não têm os produtos que eles querem. Ajudamos a elaborar o projeto, para participar no dia do encontro que define quem vai entregar e os preços. Tem muita dificuldade para transportar, mas com o PAA eles começaram uma parceria com a prefeitura. Outros até cotizaram para comprar um veículo para levar os produtos do PAA e Pnae”, relatou Aparecida.
O FNDE reconhece que a logística é uma das maiores dificuldades relatadas pelas entidades executoras e pelos agricultores familiares na compra e venda de alimentos para o PNAE, por isso estão trabalhando na elaboração de uma Ata de Registro de Preços Nacional para facilitar o processo de aquisição de veículos frigoríficos. “O procedimento visa garantir o melhor preço e agilidade no processo de compra. Além disso, o MDA tem trabalhado na instalação de Unidades de Apoio À Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar – equipamentos para auxiliar o desenvolvimento de atividades de distribuição dos produtos da agricultura familiar para o Pnae e para o PAA e também apoiar a comercialização direta dos mercados locais e regionais”, afirmou a assessoria do FNDE.
Os grupos assessorados por Aparecida no Mato Grosso são formais e comercializam acima de R$ 100 mil por ano, sendo que as documentações são as mesmas do PAA. Mas em municípios menores, onde grupos informais acessam, há problemas com a aquisição da DAP, principalmente com a DAP jurídica. No caso, o sindicato dos trabalhadores rurais acaba contribuindo como parceiro para o acesso a esses documentos. Em relação ao aumento do preço da compra para R$ 20 mil por ano, afirma que os agricultores ficam mais animados a participar só que tem município onde apenas 5 famílias já atingem os 30% obrigatórios.
“Você acaba excluindo o agricultor. Se você pegar o caso de Cuiabá e Várzea Grande, onde está o maior número de alunos, esses R$ 20 mil é pouco. Mas ainda é melhor, porque eles têm que pagar o transporte. Alguns agricultores entregam direto nas escolas, outros têm uma central de distribuição. As estradas em péssimas condições aumentam o custo dos alimentos. A grande reclamação das escolas é ir ao local pegar os alimentos, porque estão acostumadas com os supermercados que entregam pelo telefonema”, concluiu.
A ampliação do limite representa uma conquista importante para os agricultores familiares e se soma aos vários instrumentos voltados para a melhoria da comercialização dos produtos da agricultura familiar e o fortalecimento dos produtores, informou a SAF. “Com o aumento, o agricultor pode vender mais do que o dobro do que podia vender antes para o Pnae, o que lhe permite investir em melhorias. O Pnae é mais um mercado criado para fortalecer a agricultura familiar e que o agricultor pode vender também para o PAA, o que não o impede de aumentar a renda fornecendo ao mercado privado”, afirmou.
Muitas escolas ainda não têm infraestrutura adequada para o preparo de alimentos, e estudos mostram que algumas sequer possuem água. Segundo dados do censo escolar 2007, das quase 200 mil escolas públicas de educação básica existentes no Brasil, 1.789 não possuem qualquer tipo de abastecimento de água. No que se refere ao saneamento básico, quase 15 mil delas não possuem infraestrutura adequada. São questões que não podem ser vistas como bloqueios para tornar o programa inoperante. Alguns analistas dizem que são necessárias parcerias entre prefeituras, governos estadual e federal para viabilizar melhores condições de transporte e logística de armazenamento desses alimentos. É muito importante para incorporar alimentos que vêm da agroecologia, sem agrotóxicos, num país que tem o triste recorde mundial de maior consumidor de venenos agrícolas.
Mesmo com todas as dificuldades, o Pnae mostra como os agricultores e agricultoras familiares brasileiros têm uma grande capacidade de responder aos estímulos de políticas públicas minimamente adaptadas às suas realidades. A evolução do programa certamente vai encher de orgulho milhares de famílias agricultoras que agora terão a oportunidade de fornecer comida boa para estudantes da rede pública, contribuindo para a promoção da segurança alimentar e nutricional por esse Brasil afora.
 Camponesas do MCP fazem entrega de alimentos pelo Pnae em Catalão (GO) (foto: Marcelo Nascimento)

Agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos consumidos no Brasil

De acordo com o que declarou ao programa “Bom Dia, Ministro” na semana passada o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, a agricultura familiar é responsável por 70% da produção de alimentos consumidos no mercado interno do Brasil, o que garante a segurança alimentar da população.
O ministro também declarou que, com as alterações introduzidas no Código Florestal, as exigências de preservação ambiental para esses pequenos proprietários será diferente daquela exigida aos grandes proprietários de terra. Segundo Pepe Vargas, a medida visa, além de garantir a preservação do meio ambiente, incentivar a inclusão social e a segurança alimentar dos brasileiros, com a produção de alimentos mais saudáveis.
Além da exigência menos rígida aos pequenos produtores em contribuir para a preservação ambiental recompondo vegetações nativas que tenham sido suprimidas, o ministro ressaltou ainda a importância da ferramenta virtual Rede Brasil Rural, criada com o objetivo de ofertar produtos da agricultura familiar, ajudando a impulsionar suas vendas.
A Rede foi anunciada em dezembro do ano passado e entrou em operação em março. Atualmente, segundo o ministro, estão cadastradas 481 associações e cooperativas de agricultores familiares, que representam quase 200 mil agricultores. “Quando se compra este produto diretamente em seu território, se gera renda para seu próprio município”, encerrou Pepe Vargas.

Com informações do Portal do Planalto |

Fonte: Redes para o Desenvolvimento Sustentável

terça-feira, 11 de junho de 2013

Há 30 anos entrava no ar a Rede Manchete.

Vamos Conhecer um pouco da história desta rede de televisão  que fez história.
A Rede Manchete, canal de propriedade do empresário Adolpho Bloch, estaria completando hoje 30 anos de atividade caso ainda estivesse no ar.
 
A emissora, que estreou no dia 5 de junho de 1983, foi encerrada em 10 de maio de 1999 após uma sucessão de erros de planejamento, os quais acarretaram em milionárias e impagáveis dívidas. Salários atrasados, investimentos mal sucedidos, aliados à queda drástica de audiência e a fuga de profissionais renomados para canais com maior estabilidade, como a Globo, Record e SBT, culminaram no encerramento de suas atividades menos de 20 anos após sua inauguração.
 
História:
 
A Rede Manchete entrou na casa dos brasileiros em um domingo. Neste dia, foi ao ar uma contagem regressiva e na sequência um discurso de Adolpho Bloch. Com um pacote gráfico futurístico e inovador, a Manchete prometia revolucionar a televisão brasileira.
 

O imponente prédio da Manchete no Rio de Janeiro; o edifício foi totalmente
reformado e agora é ocupado por empresa de investimentos
Divulgação
 
O primeiro programa veiculado foi o "Mundo Mágico", show com participação de diversos conjuntos musicais. Ainda na noite de estreia, foi exibido o filme "Contatos Imediatos do Terceiro Grau", de Steven Spielberg, que impôs a primeira grande e amarga derrota à Globo no Rio por um placar de 27 a 12 pontos.
 
Dramaturgia:
 
A Rede Manchete apostou em uma dramaturgia inovadora e diferente da que a Globo levava ao ar. A emissora investiu na contratação de nomes em ascensão no canal carioca, como a autora Glória Perez, o diretor Jayme Monjardim, os atores Lucélia Santos e Maytê Proença, e outros de grande prestígio, como os roteiristas Benedito Ruy Barbosa e Manoel Carlos.
 

Manoel Carlos: autor e outros colegas de dramaturgia como os autores Benedito Ruy Barbosa
e Glória Perez deixaram a Globo e ingressaram na Manchete
Divulgação/Globo
 
A Manchete emplacou novelas de bons resultados, como "Dona Beija", "Corpo Santo", "Carmem", "Kananga do Japão", "A História de Ana Raio e Zé Trovão", "Mandacaru" e "Xica da Silva", porém seu grande sucesso foi "Pantanal", de Benedito Ruy Barbosa e de direção de Jayme Monjardim. 
 
"Pantanal" chegou a ser apresentada à Globo anos antes de Benedito assinar com a Manchete, mas acabou preterida pela direção da emissora. Entre as supostas alegações estavam o alto custo que seria deslocar uma equipe de gravação para um local tão distante e desprovido de estrutura, como o pantanal mato-grossense.
 
O sucesso da novela foi tamanho que Benedito Ruy Barbosa, então autor de novelas das 18h da Globo, como "Paraíso" e "Meu Pedacinho de Chão", voltou à emissora em alta e emplacou "Renascer" no horário das 21h. O diretor Jayme Monjardim também fez o mesmo caminho de volta.
 
Já a Manchete tentou repetir o sucesso com "Amazônia". Duas cidades cenográficas chegaram a ser erguidas e, embora não contasse mais com o texto de um autor como Benedito e da segura direção de Monjardim, houve compensações por meio de um alto orçamento e um time de atores em ascensão, como Marcos Palmeira, Cristiana Oliveira e Julia Lemmertz, alternados com outros de maior bagagem, como José de Abreu, José Dumont, Leonardo Villar, Antonio Petrim, Antonio Abujamra e Jussara Freire. A aposta não deu certo e, ainda que com várias mudanças em seu texto, nem de longe o Ibope alcançado se parecia com o de "Pantanal".
 
A Manchete sofreu uma série de baixas ao longo dos anos 90. O sucesso de "Pantanal", aliado ao bom desempenho de atores e diretores, chamou a atenção da Globo, que trouxe de volta vários nomes e contratou outros da concorrente. Além da dupla Benedito e Jayme Monjardim, também voltaram à Globo Glória Perez, José Wilker, Luiz Fernando de Carvalho, Maytê Proença, entre outros.
 

Taís Araújo em "Xica da Silva": Manchete volta a ter bons momentos na dramaturgia
com obra de Adamo Angel, pseudônimo de Walcyr Carrasco
Divulgação
 
As apostas então passaram a ser em nomes menos consagrados tanto atrás das câmeras como na frente. "Xica da Silva", um dos últimos sucessos da rede, teve a autoria de Walcyr Carrasco, cuja carreira como autor de novelas estava começando. Walcyr assinou a novela como Adamo Angel.
 
Taís Araújo, Victor Wagner e Drica Moraes, todos com poucas ou pequenas participações na dramaturgia, ocuparam os papéis principais. De alto escalão, havia sobrado apenas o diretor Walter Avancini, um dos maiores defensores da existência de um núcleo de dramaturgia alternativo ao da Globo.
 
Artístico:
 
A Manchete apostou bastante em sua linha de shows e em programas do departamento artístico. Raul Gil, por exemplo, tinha um programa de auditório nos moldes do que apresentou posteriormente na Record, Band e hoje em dia no SBT.
 
Foi na emissora carioca que Angélica começou sua carreira e se consagrou. Entretanto, como a maioria dos nomes em ascensão, acabou sendo seduzida por canais com maior visibilidade, e assinou com o SBT e depois migrou para a Globo, onde está até hoje. A menina Debby Lagranha foi outra que começou no canal e depois se transferiu para a concorrente.
 
A programação infantil nunca foi deixada de lado e a rede foi uma das poucas a investir em animes japoneses e em séries como "Cavaleiros do Zodíaco", "Jaspion", Sailor Moon", entre outros.
 
Jornalismo:
 
Com grande foco na política, economia e diferenciando-se por não ceder à apelação policial, a Manchete teve um jornalismo de bastante prestígio. 
 

Claudia Barthel no comando do "Jornal da Manchete"
Créditos: Diego Montano/Portal Rede Manchete
 
O departamento projetou nomes que até hoje estão no ar, como Mylena Ciribelli, Claudia Barthel, Alexandre Garcia e Carlos Chagas. O "Jornal da Manchete", em determinadas épocas, chegou a ficar no ar por cerca de três horas e, em outras, chegou a ter uma edição vespertina. 
 
Coberturas, como a do Carnaval do Rio de Janeiro, que hoje são de alto valor comercial, devem parte de sua valorização à Manchete, que sempre apostou pesado nos desfiles. Outros eventos esportivos, como a Copa do Mundo, também tiveram atenção especial por parte do núcleo de jornalismo.
 
Decadência:
 
Os primeiros sinais de decadência da Manchete foram perceptíveis em 1998. "Mandacaru", na época em cartaz, apesar de bons números, exigia altos investimentos e não tinha um bom retorno comercial. Os noticiários e a linha de shows também já não vinham com o mesmo apelo de antigamente.
 

Pôster de "Brida", novela protagonizada por Carolina Kasting: alto investimento e direção
de Walter Avancini não são suficientes para agradar telespectador; folhetim é encerrado com
pouco mais de 50 capítulos após greve - Créditos: Diego Montano/Portal Rede Manchete
 
Na dramaturgia, foi dada a última cartada com "Brida", romance inspirado no original de Paulo Coelho. Não foram poupados investimentos, afinal acreditava-se que a produção seria responsável por reerguer a dramaturgia e consequentemente o canal.
 
A aposta foi em vão. "Brida" tinha patrocinadores garantidos caso alcançasse ao menos 5 pontos de Ibope - embora as expectativas fossem muito maiores. Com os números abaixo do prometido, o mercado publicitário abandonou a trama, que passou por uma série de alterações. Cenas eróticas foram inseridas mas não houve reação.
 
Nem mesmo a direção de Walter Avancini, um dos mais renomados diretores do Brasil, foi suficiente para tornar a trama um sucesso. A exibição, que deveria ultrapassar a casa dos 150 capítulos, foi abreviada para 54 e o desfecho dos atores foi ao ar em narração em decorrência das greves que impossibilitavam a continuação das gravações.
 
A maior parte das afiliadas migrou para a Band, Record e SBT e a gestão dos herdeiros de Adolpho Bloch, falecido no fim de 1995, após um certo êxito no começo, começou a desandar. Até mesmo uma parceria com uma igreja evangélica chegou a vigorar mas foi desfeita meses mais  tarde.
 
RedeTV!:
 
A Manchete foi adquirida pelo empresário Amílcare Dallevo. Ele, na época, explorava os serviços de 0900, utilizados para a concessão ou sorteio de prêmios ou televendas. Assim, surgiu a RedeTV!.
 

RedeTV! e sua primeira sede, na cidade de Barueri
Divulgação
 
Apesar do encerramento oficial da Manchete, reflexos da emissora se estendem até os dias de hoje. Dívidas trabalhistas não reconhecidas pela RedeTV! e outras ações na Justiça vieram se desenrolando durante os anos 2000 e muitos trabalhadores seguem sem receber, ainda que Dallevo tivesse prometido honrar as dívidas com os funcionários da Manchete atendendo a uma exigência do Ministério das Comunicações.
 
A RedeTV! chegou a manter alguns nomes da Manchete, como Claudia Barthel e Denise Campos de Toledo. Entretanto, em nenhum momento dos seus mais de 13 anos de história, o canal chegou a ter estrutura similar à da antecessora. Até hoje, a RedeTV! jamais veio a produzir uma novela sequer e seu núcleo artístico, de jornalismo e de esportes é bem mais enxuto se comparado ao da empresa da família Bloch.
 
Atualmente o nome "Manchete" pertence à TV Pampa, afiliada da RedeTV! no Rio Grande do Sul. Desde o fim da Manchete, rumores surgem com frequência sugerindo uma retomada da emissora ou o reaproveitamento do nome de alguma forma, o que nunca aconteceu.
 
As únicas lembranças da Manchete junto aos telespectadores e antigos colaboradores pode ser percebida ao longo destes últimos anos, com a aquisição de parte de seu acervo de dramaturgia pelas suas antigas concorrentes.
 
O SBT reprisou "Xica da Silva", "Pantanal", "Dona Beija" e "Ana Raio e Zé Trovão". Já a Band transmitiu - e com êxito - "Mandacaru". "Pantanal" chegou a bater a inédita "Chamas da Vida" da Record, enquanto as outras tiveram índices menores, mas ainda assim satisfatórios levando em conta o baixíssimo investimento feito e o retorno conquistado.
 Fonte: Na Telinha

terça-feira, 4 de junho de 2013

05 de Junho Dia do Meio Ambiente e Ecologia

Cuidar é a melhor forma de preservar
Cuidar é a melhor forma de preservar
No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Fonte: Brasil Escola

IV Conferência Municipal do Meio Ambiente acontecerá nesta sexta-feira 7


Nesta sexta-feira 7, no espaço da AABB que fica localizado na Avenida Paraguai  em nossa cidade a parti das 8h da manhã, acontecerá a IV Conferência Municipal do Meio Ambiente com o tema “RESÍDUOS SÓLIDOS”, onde na oportunidade será empossado o Secretário Municipal de Meio Ambiente que ainda é mistério para a comunidade.

Desde do começo de fevereiro, quando o gestor tomou posse da prefeitura municipal de Aquidabã, ainda não se sabe quem são os secretários de Meio ambiente, Agricultura, transportes, comunicação e esporte lazer.

Segundo a presidente da (COMU) Comissão Organizadora Municipal Ericarla Andrade, em participação no Programa Agenda Comunitária da Aquidabã FM, a conferência está sendo bem divulgada através de carro de som, faixas nas ruas da cidade, redes sociais, mas que por motivos maiores o convite não chegou até a emissora, mas que já está providenciando esta semana. Outro assunto abordado foi as inscrições para facilitadores de grupos de discussão que vai até hoje terça-feira 4 e quem estiver disponível para se escrever é só entrar em contato com o  numero da Prefeitura que é o (79) 3341-1214.